quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Oladélé Bamgboyé



Ao fim dos anos 80, Bamgboyé começou a produzir fotografias usando a si mesmo como tema no intuito de investigar a fragilidade da composição do ‘eu’. Posando nu em frente a sua câmera, ele se refere continuamente ao fato de ser negro em uma sociedade predominantemente branca.


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No seu projeto de nome Uchi. Ilé. Héimat, Bamgboyé escolheu explorar a noção de lar, não como um céu seguro, mas mais como a conseqüência da hipermodernidade que, é imediatamente capaz de destruir velhas diferenças, enquanto cria condições para o novo, levando a noções desafiantes do aqui e agora.



Esse novo trabalho trouxe juntamente imagens adquiridas na Nigéria, imagens de uma família alemã anônima encontradas por ele durante sua hospedagem em Berlin e um novo grupo de imagens tiradas enquanto estava no Japão, em forma de instalação de projeção multimídia. Longe de uma noção sentimentalista do lar e origem, esse projeto em uma veia similar aos seus outros trabalhos trouxe a estranheza do “eu” e a familiaridade do estrangeiro.

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